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Oposição republicana assume controle do Congresso dos EUA

Oposição republicana assume controle do Congresso dos EUA

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  • Kevin Lamarque/ Reuters
    Resultado representa um severo revés para o governo democrata de Barack Obama Resultado representa um severo revés para o governo democrata de Barack Obama
O Partido Republicano assumiu o controle do Senado dos Estados Unidos e manteve a maioria na Câmara de Representantes nas eleições realizadas nesta terça-feira, o que representa um severo revés para o governo democrata de Barack Obama.

Além de assegurar o controle que mantém desde 2010 na Câmara de Representantes, os republicanos venceram os democratas em pelo menos sete disputas e garantiram 52 membros no Senado, que tem 100 integrantes, segundo as emissoras de televisão.

Segundo a CBS News, os Republicanos obtiveram 226 das 435 cadeiras da Câmara de Representantes, enquanto a NBC aponta 242 cadeiras para os opositores ao presidente Obama.

Na disputa pelo Senado, os republicanos assumiram o controle da casa, com Mitch McConnell, vitorioso no Kentucky, surgindo como o nome forte do partido na Câmara Alta.

"Está na hora de seguir em outra direção", disse McConnell, 72 anos. "Mas temos a obrigação de trabalhar juntos nos temas onde possamos estar de acordo".

Os republicanos também venceram em Virginia Ocidental, Iowa, Montana, Colorado, Arkansas, Dakota do Sul e Carolina do Norte, destronando os democratas nestes estados.

Os republicanos precisavam arrebatar seis cadeiras e manter suas posições no Senado.

Os democratas, que chegaram à votação com uma vantagem de 55 a 45 em número de cadeiras no Senado, só conseguiram confirmar a vaga de New Hampshire.

As redes de televisão também apontam a vitória da republicana Shelley Moore Capito na Virgínia Ocidental, sucedendo o democrata Jay Rockefeller; e no Arkansas, onde o republicano Tom Cotton derrotou o democrata Mark Pryor.

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Eleições nos EUA: americanos elegem representantes no Senado e na Câmara16 fotos

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4.nov.2014 - Eleitor segura adesivo com os dizeres "Eu já votei", em uma igreja, no Alasca. Os americanos vão às urnas para as chamadas "eleições de meio de mandato", já que o pleito presidencial será realizado somente no final de 2016. Eles irão escolher os representantes para as 435 cadeiras da Câmara dos Deputados e parte das cadeiras do Senado. Com base nas últimas pesquisas divulgadas, a expectativa é que a oposição republicana ao presidente dos EUA, Barack Obama, conquiste a maioria no Senado e na Câmara Ted S. Warren/AP

Cotton, um veterano das campanhas militares no Iraque e Afeganistão, conseguiu uma vitória no estado natal do ex-presidente Bill Clinton, aproximando os republicanos do objetivo de conquistar, ao menos, 51 cadeiras no Senado.

No Colorado, o republicano Cory Gardner conquistou a cadeira para o Senado, derrotando o democrata Mark Udall, segundo as redes de TV, que também apontam vitórias republicanas em Montana, Dakota do Sul e Iowa.

Nas eleições para os governos estaduais, o governador republicano Rick Scott conseguiu se manter no cargo na Flórida, superando por mínima diferença o democrata Charlie Crist, em um resultado-chave para a oposição visando a eleição presidencial.

Scott, um empresário de 61 anos, obteve 48% dos votos, contra 47% para Crist, um advogado de 58 anos que governou a Flórida entre 2007 e 2011 como republicano e agora tentava voltar como democrata.

Nas chamadas "midterms", tradicionalmente cruéis para o partido no poder, os eleitores renovaram as 435 cadeiras da Câmara de Representantes, 36 das 100 cadeiras do Senado, e 36 dos 50 governadores de Estados.

O presidente Barack Obama admitiu na terça-feira que o mapa eleitoral este ano foi particularmente desfavorável para os democratas.

"É, provavelmente, o pior grupo possível de Estados para os democratas desde Dwight Eisenhower", disse Obama à rádio WNPR.

Para o senador Rand Paul, visto como um possível candidato republicano para a eleição presidencial de 2016, "o vento está a nosso favor". "Acho que as pessoas estão prontas para uma nova liderança".

"Será uma grande vitória, uma grande noite", antecipou o senador John Cornyn, segunda figura dos republicanos no Senado.

Nos Estados Unidos, historicamente, o partido do presidente em exercício perde as eleições legislativas de meio de mandato.

Maconha aprovada em Washington Simultaneamente, ocorreram dezenas de referendos nos Estados, especialmente sobre a legalização da maconha, direito ao aborto e aumento do salário mínimo.

Em Washington - capital dos EUA - foi aprovada a legalização da maconha, um resultado que reforça a tendência já manifestada por outros Estados.

A legalização da maconha na capital federal obteve 64,6% dos votos, contra 28,4% que rejeitaram o consumo recreativo da erva - limitado a 50 gramas - entre adultos maiores de 21 anos, a entrega (não a venda) de até 25 gramas, e o cultivo de no máximo três plantas em casa.

Em julho, a capital federal já havia descriminado parcialmente a posse da maconha, transformada em delito menor.

Washington DC se une agora aos estados do Colorado e Washington, situados no noroeste do país, que nas eleições de 2012 aprovaram a comercialização e a posse de pequenas quantidades de maconha para fins recreativos.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2014/11/05/oposicao-republicana-assume-controle-do-congresso-dos-eua.htm
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